Radio Reggae - Portal Roots

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

DJ Antônio Jose O LOBO


Antônio Jose

DJ Antônio José...
DJ Antônio José, o Lobo.
Nasceu em 11 de setembro de 1970 e morreu em 17 de setembro de 1996 em um acidente automobilístico. Um dia depois o carro do Corpo de Bombeiros atravessou São Luís levando Antônio José Pinheiro Silva, o Lobo. No longo trajeto entre o bairro do São Francisco e o Cemitério Jardim da Paz, no Maiobão, milhares de pessoas alinharam-se nas calçadas e acostamentos, acenando, gritando ou vertendo lágrimas. Antônio José não era Coronel, Deputado, Ministro, Jogador de Futebol ou artista de TV. Era DJ de Reggae, profissão pouco conhecida e nada nobre, mas isso apenas aos olhos da elite maranhense. Para massa regueira, formada principalmente pelos excluídos, era um adeus emocionado e muito justo a um dos mais emblemáticos personagens do reggae do Maranhão.
Antônio José era um cara bacana, estava sempre de bem com a vida. Começara bem moleque tocando no Clube Quilombo, onde mexia com discos de vários gêneros, e não apenas reggae, o que de certo contribuiu na variedade instigante de suas sequências. E foi ele um dos primeiros a encarar o público de frente, no momento em que os equipamentos de amplificação e controle passaram a ser colocados em mesas, e não mais nos móveis monolíticos, que forçavam os DJs a trabalharem de costas. Suas performances incluíam cantorias, refrões gostosos feitos no improviso e até scattings, à moda dos melhores da Jamaica. Uma de suas criações, Menina Linda, pontuada sobre a música Reggae Machine de Willie Lindo.
Naquele dia triste, quando o caixão do Lobo desceu à sepultura, coberto pelas bandeiras do Brasil e da Jamaica, salpicado por responsórios, fotos, camisas e outras lembranças atiradas por familiares, amigos e fãs, caía definitivamente a ficha de que o reggae no Maranhão era bem mais do que coisa da negrada, dos salões de periferia e clubes de chão batido. A massa regueira já havia dado prova de força elegendo um Vereador, mas ali, chorando sentida, mostrava que também era capaz de fazer um herói.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

As Radiolas do Maranhão

As radiolas são equipamentos de som com uma aparelhagem “suigeneris”, exclusivamente utilizada para reproduzir o reggae. Trata-se de um fenômeno musical do maranhão.
Além de Atenas maranhense, ilha rebelde, ilha do amor, São Luís também atende por Jamaica brasileira, isto porque o ritmo jamaicano tornou-se um emblema da cultura local através dos clubes de reggae, das radiolas e seus djs.

O reggae chegou à São Luís na década de setenta, através dos rádios de ondas curtas que captavam sinais de rádios estrangeiras e também por pessoas que vinham de fora, trazendo discos de reggae. A partir de então, os salões de festa onde se costumava tocar salsa, merengue e outros ritmos caribenhos começaram a incluir o reggae em suas seqüências musicais. O ritmo tornou-se popular a ponto de ter clubes especializados hoje em dia, como o Clubão da Cohab e a Toca da Praia.


As radiolas de reggae (semelhantes aos sound systems jamaicanos) começaram a expandir suas apresentações, fazendo ‘turnê’ pelo interior do estado e arrastando multidões para os salões dos clubes. Mas o movimento regueiro em São Luís não é alimentado só com as radiolas e músicas da Jamaica, artistas da capital maranhense começaram a tocar reggae, adicionando aspectos dos ritmos locais ao ritmo jamaicano. Segundo alguns militantes do reggae, o primeiro reggae legitimamente maranhense é Gavião vadio do Nicéas Drumond. Depois dele, músicos como Beto Pereira, Mano Borges e Alê Muniz fizeram do reggae o principal elemento de seus trabalhos. Além dos artistas solo, não podemos esquecer das bandas de reggae como Legenda, Kazamata, Filhos de Jah e a internacionalmente conhecida, Tribo de Jah que levam o jeito maranhense de tocar e dançar reggae aos quatro cantos do mundo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Conhece A Lei Di Dai? Não? Não Acredito Mano pois essa é uma das estrela do Reggae.

release
Lei Di Dai
Cantora e compositora, diretamente da zona leste de São Paulo. Lei Di Dai traz uma batida dançante com letras conscientes e positivas. Fez turne pela Europa com grande exito, 9 shows em 25 dias. Ganhou uma materia na revista "Rolling Stone" que ajudou a divulgar seu poderoso som.


Participou de programas na MTV, TV cultura, NGT, TV aberta entre outros pesquise e confira a boa vibe da Rainha na web. Conhecida no cenário musical Reggae, fez parceria com a Guns Skateboard desenvolveu um tênis inspirado na Cultura Rastafari, lançou seu cd "Alpha & Omega" o mais vendido do gênero, surpeendendo a todos pela diversidade dos ritmos jamaicanos. Lei Di Dai foi indicada ao pela MTV no VMB 2009 prêmio de Melhor Artista Reggae. Agora em 2010 representando o Brasil na MIXTAPE da galera de Los Angeles , South Rakkas Crew "The Stimulus Package", junto com nomes consagrados do Dancehall mundial como Bounty killa, Lexxie Lee, Capleton em 2011 lança seu DVD "Mixtape Dancehall Ragga" , gravado na Matilha Cultural em São Paulo.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pega Marcelo freitas , Banda Rebel Lion

A pedido do meu Amigo Marcelo freitas está aí a Banda Rebel lion




A REBEL LION representa uma rebelião musical em Fortaleza. Formada em 1990 é uma das bandas com maior tempo de atividade no cenário musical cearense - sendo responsável pela introdução do reggae no estado. Sua sonoridade é bastante próxima do reggae jamaicano da década de 70, buscando a diversidade rítmica do reggae raiz através dos estilos: roots, rockers, dj, dub e rub-a-dub. O líder, Gianni Zion, há mais de 25 anos pesquisa e coleciona discos de reggae, tendo realizado visitas à Jamaica, Inglaterra e USA em busca de mais conhecimentos sobre o reggae. Zion é também o compositor e arranjador da banda com quase 100 músicas próprias. A Rebel, como pioneira no estilo, inspirou a formação de outros grupos de reggae em Fortaleza como Tribo de Leões, Nação Regueira, Donaleda, Alma Negra, etc. Desde 1991, a banda promove o evento mais tradicional do reggae cearense, o Tributo a Bob Marley.

Durante sua trajetória, a banda já dividiu os palcos com os maiores nomes do reggae mundial: The Wailers (banda de Bob Marley), Alpha Blondy, Steel Pulse (Inglaterra), Gladiators, Jimmy Cliff e Gregory Isaacs e nacional: Cidade Negra, Natiruts, Edson Gomes, Olodum e Tribo de Jah, além de acompanhar os legendários artistas jamaicanos Eric Donaldson, Jackie Brown, Larry Marshall, Owen Gray e o africano Tiken Jah Fakoly, em shows no Brasil. Dois desses grandes nomes jamaicanos gravaram composições da Rebel Lion: Eric Donaldson (Peace and Rest) e Jackie Brown (Wicked Babylon), músicas que estarão no tão esperado CD de estúdio da banda, que deverá ser lançado este ano. O som da banda cearense já bate forte em outras capitais como Recife, Brasília, Salvador, São Luís, Teresina e Belém. O grupo já se apresentou em praticamente todas as casas de shows de Fortaleza e participou de cenas da novela Tropicaliente e no Festival Canta Nordeste da Globo, além de tocar em 3 edições do CEARAMUSIC, principal evento musical do Ceará.

Brevemente a Rebel estará lançando o seu primeiro CD de estúdio, mas o público já curte os Leões Rebeldes através de vários CDs de shows ao vivo,

sendo alguns lançados de forma independente pela banda.

Nos shows, além das "pedras" próprias, a banda interpreta nomes clássicos do reggae: Bob Marley, Gladiators, Burning Spear, Gregory Isaacs, Jacob Miller, Max Romeo, etc. As composições são escritas em português, inglês e até no dialeto jamaicano patwa, criando o puro clima do som jamaicano, com temas de protesto social, sobre a cultura reggae-rasta e românticos, no melhor estilo "lovers rock". A banda emplacou 2 grandes sucessos de público "Razão de Ser", cuja mensagem de otimismo conquistou os regueiros cearenses e a versão de "My Mind" de Hugh Mundell, conhecida como "Melô do Canto das Tribos". Atualmente a Rebel tem priorizado mais o trabalho próprio, com dezenas de composições que não saem da "radiola" do regueiro cearense, entre elas: Wicked Babylon (lançada nacionalmente no cd Reggae Roots vol. 14); Rebellion (um clássico da banda inspirado na banda jamaicana Gladiators), Capital do Reggae (em homenagem ao reggae no Maranhão), Nossa Filosofia, América, See Jah, Chant and Pray, Jah Warrior e as mais recentes: Time is Hard, Leggo the Lion, So Dread, Fire Down Babylon e Slaving Everyday.Formação: Gianni Zion - teclados, vocais, composições e arranjos; Rafa Pickney - vocais e guitarras; Tiago - bateria; Roger - baixo; Eliakin - Teclados; Orlando -Guitarras; Lucas - sax tenor e Artur - trompete

Mais um Grande Sucesso, de Edson Gomes

Edson Gomes uma estrela do reggae

domingo, 19 de dezembro de 2010

UMA DAS MAIORES ESTRELA DO REGGAE, EDSON GOMES


Edson Gomes (Cachoeira, Bahia, 3 de setembro de 1955) é um cantor de reggae brasileiro

Nascido em Cachoeira, a 120 km de Salvador, Edson Gomes pensava em ser um craque de futebol. Aos 16 anos, porém, a tendência musical foi mais forte e ele abraçou a carreira artística, ao ganhar o 1º lugar em um festival estudantil do colégio estadual de sua cidade natal. A música era "Todos Devem Carregar Sua Cruz". As dificuldades do inicio da carreira fazem o jovem Edson Gomes abandonar os estudos e lançar-se no mercado de trabalho.

Edson parte para São Paulo em 1982 e se emprega no setor de construção civil. Paralelamente, o cantor tece seu caminho musical: grava um compacto simples, como melhor intérprete do Festival Canta Bahia, e um outro pelo Troféu Caymmi, quando ganhou com a musica "Rasta".

Seis anos depois, em 1988, gravou o disco Reggae e Resistência, de onde saiu seu primeiro hit nacional: a romântica "Samarina". Nesse trabalho já estava delineado seu estilo: um roots reggae engajado, profundamente inspirado por Bob Marley e Jimmy Cliff. Foi o primeiro disco lançado pela EMI (Electric and Musical Industries Ltd).

Em 1990, lança seu segundo disco, Recôncavo. Em 1992, sai o terceiro LP, Campo de Batalha. O sucesso se espalha pelo Nordeste e pelo Brasil. Em 1996, Edson abre o show de Alpha Blondy em Salvador, realizado no Costa Verde Tênis Clube, onde tocou para quase 22.000 pessoas que cantaram suas musicas. Foi o maior evento de reggae do ano na Bahia.

O quarto disco, Resgate fatal, chega em 95, com sucesso absoluto de vendas e de rádios, emplacando a canção "Isaac". Apocalipse, lançado em 1999, traz músicas contundentes como "Camelô" (Edson Gomes / Zé Paulo Oliveira), "O País É Culpado" e "Apocalipse" (também do autor); porém, Edson explora seu lado romântico em canções como "Perdido de Amor" (que chegou a ser gravada pela Timbalada), "Amor Sem Compromisso", "Me Abrace" e outras. Seu mais recente álbum foi lançado no ano passado e se chama Acorde, Levante e Lute.

No mesmo ano de 1999, Edson deixa a gravadora EMI, que resgata os sucessos antigos do reggaemen, lançando-os na coletânea dupla Meus Momentos, com grande aceitação do público.

O cantor tem uma legião fiel de seguidores, devido aos dramas sociais do cotidiano, embora não tenha uma grande fama nacional, devido a suas críticas a vários setores da sociedade. Em 2001, lançou seu primeiro disco independente, Acorde, Levante e Lute.

Seu trabalho mais recente é Ao Vivo em Salvador, seu primeiro CD e DVD ao vivo, registro de um show no parque aquático Wet and Wild de Salvador, Bahia, em dezembro de 2005

Discografia



Raquel de Visual Novo