Radio Reggae - Portal Roots

sábado, 19 de junho de 2010

CONHEÇA UM POUCO DA TRAJETÓRIA DE UM DOS MAIORES NOME DO REGGAE MARANHENSE TONY TAVARES


Começou como dançarino regueiro no antigo Cajueiro ( hoje Espaço Aberto ) no bairro de São Francisco. Em seguida, como era técnico  em eletrônica e dava manutenção nos equipamentos do quilombo (associação cultural ) no bairro de São francisco, passou  a ser também DJ do mesmo...Por alguns anos fui DJ e dançarino do Quilombo. Logo em seguida comecei a apresentar programas de reggaes... Criamos e apresentamos eu e Cesar do Egito o programa reggae dance na radio Cidade Fm, hoje apresentado  pelo DJ Natty Mayfson. Logo em seguida assumi também o programa Clube do reggae na radio Ribamar AM antes apresentado pelo companheiro J Kerly. Depois de alguns anos fui para a radio Educadora e lá criei  e presentei o programa SHOW DO REGGAE NA EDUCADORA AM. Depois fui para a radio São Luis onde apresentava o ligou é sucesso á noite de segunda  á sábado, e o tropical reggae as sextas antes do ligou é sucesso...Dai fui para Radio Mirante AM fazer o radio reggae substituindo o companheiro Fauzi Baydoom.... E depois também substituindo Fauzi comecei a apresentar o programa REGGAE POINT NA MIRANTE FM ....Dai comecei a cantar reggae e ate hoje continuo a ser com muito orgulho O DJ CANTOR DE REGGAES E LAMBADAS DO MARANHÃO TONY TAVARES!!!!
 
Esse texto foi escrito e enviado por Tony Tavares via Msn

terça-feira, 15 de junho de 2010

O QUE É SOUND SYSTEM?


No contexto da cultura popular jamaicana, um sound-system(sistema de som) é um grupo de disc-jóqueis, de coordenadores e de MCs do disco tocando a música do ska, a rocksteady ou do reggae. A cena do sound-system é considerada geralmente como uma parte importante de história cultural jamaicana e como sendo responsável para a ascensão de diversos gêneros musicais jamaicanos modernos. O conceito do sound-system tornou-se primeiramente popular nos anos 50, nos guetos de Kingston. DJs carregavam um caminhão com um gerador, umas plataformas giratórias, altofalantes e instalação elétrica de rua enormes. No começo, o DJs tocaram o ritmo e a música americanos do blues, mas como o tempo progrediu e uma música mais local foi criada, o som migrou a um sabor local. Os sound-systems eram um grande negócio, e representado de poucas maneiras certas de fazer o dinheiro na economia instável da área. O promotor (DJ) faria seu lucro carregando uma admissão mínima, e vendendo o alimento e o álcool. Não era raro milhares de pessoas comparecerem. Nos meados dos anos 1950, os sound-systems tinham eclipsado músicos em toda a combinação com a finalidade dos partidos da plataforma. Pela segunda metade da década, os sound-systems começaram a aparecer das oficinas dos especialistas tais como Headley Jones, que construiu armários feitos sob medida para altofalante conhecidos como ""House of Joy". Realizava-se igualmente em torno deste tempo que a primeira estrela jamaicana mundial,o DJ e MC Count Machuki (Winston Cooper) levantou-se à proeminência. Enquanto o tempo progrediu, os sound-systems tornaram-se mais ruidosamente capazes de tocar freqüências baixas de 30.000 watts ou mais, com a wattagem similar atingível no ´´mid-range´´ e nas altas freqüências,e distante mais complexos do que seus antecessores, os Djs gravavam com uma única competição da extensão do ´´speaker´´(fala).A competição entre estes sound-systems eram ferozes, e eventualmente dois DJs emergeram como as estrelas da cena:Sir Clement ´´Coxsone´´ Dodd e Duke Reid. A popularidade de um sound-system era principalmente contingente em uma coisa,possuir uma música nova. A fim de contornar o ciclo da liberação das etiquetas americanas de gravação, as duas estrelas mundiais dos sound-systems migraram para a produção de gravação. Inicialmente, produziram singles para seus próprios sound-systems, conhecidos como " Exclusives" ou Dubplates,e emitiam uma edição limitada de uma cópia por canção. O que começou como uma tentativa de copiar o R&B americano;usou os músicos locais evoluídos em um gênero musical excepcionalmente jamaicano:o ska. Este deslocamento foi devido em parte ao fato que como R&B americanizado foi abraçado por uma audiência pela maioria da parte branca, adolescentes e evoluiu no rock and roll, proprietários dos sound-systems podia já não podiam depender de um córrego constante de escolha e preferiram rápido-baralhe danças e baladas. Em resposta a este deslocamento na fonte, produtores jamaicanos introduzidos a seu trabalho alguns dos elementos originais do som jamaicano: guitarra rítmica que marcou a ênfase pouco frequente e a marcação da bateria na terceira batida, por exemplo.Como este formulário musical novo se tornou mais popular, Dodd e Reid começaram a mudar-se mais seriamente na produção da música. O estúdio de produção de Coxsone se transformou no famoso Studio One, enquanto o Duke Reid fundou a Treasure Isle. . Enquanto os sound-systems continuaram a ganhar popularidade com os anos 60 e os 70, tornaram-se politizados em muitos casos. Muitos sound-systems e seus proprietários, foram etiquetados como suportes de um partido político particular (tais como o PNP ou o JLP), mas a maioria dos sistemas de som tentaram manter a neutralidade política. Não obstante, como um fenômeno cultural e econômico, o sistema de som foi afetado pelas mudanças sócias-político vastas que ocorreram na Jamaica neste tempo.Muitos artistas conhecidos como ´´toasters Djs´´ tiveram suas carreiras iniciadas exatamente nos sound-systems,como U-Roy,I-Roy,King Stitt,Charlie Chaplin,Dillinger,Trinity,Big Youth,Dr. Alimantado entre tantos outros..
O sound-system também originou esse estilo do reggae. na Jamaica começavam a se popularizar os sound systems, nos anos 1950. Na foto antiga aí de cima, feita na Jamaica, fica evidente a semelhança com o calhambeque sonorizado que ganhou as ruas de Salvador há exatos 60 anos.

A história dos sound systems começou e se desenvolveu na periferia de Kingston, depois se alastrou pelo mundo. Caminhões equipados com gerador de energia, amplificador, toca-discos e enormes alto-falantes saíam pelas ruas promovendo festas ao ar livre. Os DJs botavam pra rodar discos de ska e rocksteady, ancestrais do reggae e do dub, acompanhados dos vocais dos MCs. Festas de rua como essas são reproduzidas até hoje, por exemplo, no carnaval de Portobello Road, reduto afro-terceiro-mundista de Londres.

Os sound systems tornaram-se importantes veículos para a divulgação da moderna música jamaicana. No Brasil, o Maranhão foi pioneiro ao adotar a ideia com as radiolas - paredões de caixas acústicas -, não por acaso, abraçando o reggae. Suas influências estão aí bem vivas, na pulsação dos sons graves que dão corpo à música pop, nas festas de aparelhagem do Pará ao Rio de Janeiro e nos bailes black de São Paulo.

HISTÓRIA DO REGGAE

Reggae é um gênero musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 1960. Embora por vezes seja usado num sentido mais amplo para se referir à maior parte dos tipos de música jamaicana, o termo reggae indica mais especificamente um tipo particular de música que se originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.

O reggae se baseia num estilo rítmico caracterizado pela acentuação no tempo fraco, conhecido como skank. O estilo normalmente é mais lento que o ska porém mais rápido que o rocksteady, e seus compassos normalmente são acentuados na segunda e na quarta batida, com a guitarra base servindo ou para enfatizar a terceira batida, ou para segurar o acorde da segunda até que o quarto seja tocado. É principalmente essa "terceira batida", sua velocidade e o uso de linhas de baixo complexas que diferencia o reggae do rocksteady, embora estilos posteriores tenham incorporado estas inovações de maneira independente.

O cantor e compositor Bob Marley é o ícone deste estilo musical.
A edição de 1967 do Dictionary of Jamaican English ("Dicionário de inglês jamaicano") lista reggae como "a recently estab. sp. for rege", as in rege-rege, a word that can mean either "rags, ragged clothing" or "a quarrel, a row". ("uma grafia recentemente estabelecida de rege", como em rege-rege, palavra que pode significar tanto "farrapos", "roupas rasgadas" quanto "uma confusão", "uma discussão".
Como um termo musical apareceu pela primeira vez no hit de 1968 "Do the Reggay", dos Maytals, porém já era usado em Kingston, capital da Jamaica, como nome de uma dança mais lenta e de um estilo de rocksteady.[3] Como declarou o artista do gênero Derrick Morgan:
Não gostávamos do nome 'rock steady' ("rock constante"), então tentei algo diferente numa versão de "Fat Man". A batida foi mudada novamente, e o órgão usado para assustar. Bunny Lee, o produtor, gostou daquilo. Ele criou o som com o órgão e a guitarra base. Soava como 'reggae, reggae', e aquele nome pegou. Bunny Lee começou a usar a palavra e logo todos os músicos estavam dizendo 'reggae, reggae, reggae'.[3]

O historiador do reggae Steve Barrow credita a Clancy Eccles a alteração do termo streggae ("mulher fácil"), do patois jamaicano, para reggae.[3] Toots Hibbert, no entanto, disse:
Existe uma palavra que usávamos na Jamaica, 'streggae'. Se uma garota estiver passando e os caras olharem para ela e disserem 'Man, she's streggae', significa que ela não se veste bem, parece esfarrapada. As garotas diziam isso sobre os homens também. Certa manhã eu e meus dois amigos estávamos tocando, e eu disse 'OK man, let's do the reggay.' Foi apenas algo que saiu da minha boca. E então começamos a cantar 'Do the reggay, do the reggay', e criamos uma batida. As pessoas me disseram mais tarde que tínhamos dado um nome ao som. Antes daquilo as pessoas o chamavam de blue-beat e todo tipo de coisa. Agora está no Guinness World of Records.

Bob Marley teria alegado que a palavra reggae veio de um termo espanhol que se refere à "música do rei". Os comentários em To the King, uma compilação de música gospel reggae cristã, sugere que o termo viria do latim regi, "para o rei".
Precursores

Embora tenha sido influenciado fortemente pela música tradicional africana e caribenha, assim como pelo rhythm and blues americano, o reggae traça sua origem direta ao desenvolvimento progressivo do ska e do rocksteady na Jamaica da década de 1960.
O ska surgiu pela primeira vez nos estúdios da Jamaica entre os anos de 1959 e 1961, desenvolvendo-se a partir de um gênero anterior, o mento.[3] O ska caracteriza-se por uma linha de walking bass, ritmos acentuados da guitarra ou do piano no tempo fraco, e, por vezes, riffs jazzísticos nos metais. Além de sua imensa popularidade entre os adeptos da moda rude boy, no país, o estilo conquistou muitos adeptos entre os mods, na Grã-Bretanha, a partir de 1964. De acordo com Barrow, os rude boys começaram a tocar deliberadamente os seus discos de ska à meia velocidade, preferindo danças mais lentamente como parte de sua imagem de durões.[3]

Em meados da década diversos músicos já haviam começado a tocar o ska num andamento mais lento, enfatizando a linha de baixo e os tempos fracos. O som mais lento foi chamado de rocksteady, o nome de um single de Alton Ellis. Esta fase da música jamaicana durou apenas até 1968, quando os músicos começaram a deixar ainda mais lento os andamentos das músicas, e acrescentaram a elas ainda mais efeitos; isto levou à criação do reggae.

A mudança do rocksteady para o reggae foi ilustrada pelo shuffle de órgão cujo pioneiro foi Bunny Lee, destaque nos singles de transição entre os dois gêneros, "Say What You're Saying" (1967), de Clancy Eccles, e "People Funny Boy" (1968), de Lee "Scratch" Perry. A faixa de 1967 dos Pioneers, "Long Shot Bus' Me Bet", já foi identificada como o exemplo mais antigo do novo ritmo que ficaria conhecido como reggae.[6] No início de 1968 as primeiras gravações de reggae foram feitas: "Nanny Goat", de Larry Marshall, e "No More Heartaches", dos Beltones. O hit de 1968 "Hold Me Tight", do artista americano Johnny Nash, recebeu o crédito de ter colocado o reggae pela primeira vez nas paradas de sucesso dos Estados Unidos.[7]. O reggae começou a aparecer também no rock; um exemplo de canção do gênero que tinha uma levada de reggae foi "Ob-La-Di , Ob-La-Da", dos Beatles, de 1968.

The Wailers, uma banda fundada por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer em 1963, geralmente é tido como o grupo mais conhecido mundialmente a ter feito a transição por todos os três estágios da evolução do reggae - desde hits de ska como "Simmer Down", para o rocksteady mais lento, até o reggae. Além do Wailers, outros pioneiros importantes do gênero foram Prince Buster, Desmond Dekker, Jackie Mittoo, entre outros.
Os produtores jamaicanos foram influentes no desenvolvimento do ska para o rocksteady e o reggae na década de 1960. Alguns dos mais célebres produtores foram Coxsone Dodd, Lee "Scratch" Perry, Leslie Kong, Duke Reid, Joe Gibbs e King Tubby. Um destes primeiros produtores foi Chris Blackwell, fundador da Island Records em 1960, que se mudou para a Inglaterra em 1962, onde continuou a promover a música de seu país, formando uma parceria com a Trojan Records, fundada por Lee Gopthal em 1968, e que lançou obras de reggae no Reino Unido até 1974, quando foi comprada pela Saga.
O filme The Harder They Come, de 1972, com Jimmy Cliff, gerou popularidade e um interesse considerável para o reggae nos Estados Unidos e, consequentemente, no resto do mundo; o cover de 1974 da canção "I Shot the Sheriff", de Bob Marley, feita pelo guitarrista inglês Eric Clapton, ajudou a trazer o reggae ainda mais para o mainstream.[3] A partir da metade da década de 1970 o reggae começou a obter cada vez mais tempo de execução nas rádios do Reino Unido, especialmente no programa de John Peel. A chamada "Era de Ouro do Reggae" corresponde aproximadamente ao dias de glória do roots reggae, o chamado "reggae de raiz". Na segunda metade da década a cena punk do país começou a se formar, e alguns DJs de punk costumavam tocar canções de reggae durante suas apresentações. Algumas bandas de punk incorporaram influências do reggae em sua música, e ao mesmo tempo o gênero começou a passar por uma espécie de renascimento no Reino Unido, que prosseguiu até a década seguinte, exemplificado por grupos como Steel Pulse, Aswad, UB40 e Musical Youth. Entre outros artistas de reggae que gozaram de um destaque internacional no início da década de 1980 estão Third World, Black Uhuru e Sugar Minott. Os Prêmios Grammy introduziram a categoria de melhor álbum de reggae em 1985.
O Reggae e sociedade

Original da década de 1960, o ritmo divide-se em dois subgêneros, o "roots reggae" (raízes do reggae) e o "dancehall reggae", que é originário da década de 1970. O reggae é constantemente associado ao movimento rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 1970 e 1980. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura rastafariana, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social[9].

Uma das características que podem caracterizar o reggae é a crítica social, como por exemplo cantar a desigualdade, o preconceito, a fome e muitos outros problemas sociais.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

BRAD MARLEY O EBAIXADOR DO REGGAE

AGORA VOCÊ ESTA CONHECENDO O DONO DO BLOG JAMEICA ROOTS, BRAD MARLEY O EMBAIXADOR DO REGGAE NA AMAZÔNIA, SOU UM REGUEIRO AQUI DE URUARÁ PARÁ, FAÇO UM PROGRAMA DE REGGAE NA RADIO COMUNITÁRIA ANTENA LIVRE FM.

domingo, 13 de junho de 2010

DJ ANTONIO JOSE O MAIOR DE TODOS OS TEMPOS

ESSA INFORMAÇÕES SÃO DO BLOG DO DJ MR AUGUSTINHO

12 anos sem o D´j ANTONIO JOSÉ (O LOBO DA ESTRELA DO SOM), Antônio José Pinheiro da Silva, 26 anos era o casula dos homem de uma família de mais de 30 irmãos, sendo que destes somente 8 eram legítimos. Nasceu em Ariquipá, povoado de Bequimão, no anterior do Estado, filho de Marinaldo Rodrigues Silva e Maria José Pinheiro. Veio para São Luís aos 9 anos, para estudar, vencer na vida e poder ajudar a sua família de origem muito humilde.

Em São Luís, Antônio José conheceu Tony Tavares, amigo da família e de quem futuramente se tornaria o melhor amigo. Logo começou a trabalhar com Tony, em uma oficina de eletrônica aos 13 anos, fazendo pequenos serviços. Sempre muito interessado aprender a mexer com som, passou a companhar o amigo ás festas no Quilombo, onde Tony Tavares era D´j. Lá iniciou limpando caixas de som, os equipamentos e todos os sábados desmontava e radiola, para ver se havia algum defeito, e com isso aprendendo todas as “manhas”.

Com a saída do Tony Tavares do Quilombo, Antônio José assumiu o lugar deixado por ele, e de uma forma surpreendente conseguiu manter–se por muito tempo e com muito sucesso, até que desentendeu-se com a diretoria e saiu. Ferrerinha, que já conhecia o trabalho se Antônio José, convidou para trabalhar no Espaço Aberto, numa radiola chamada ESTRELA DO SOM.

ANTÔNIO JOSÉ, DJ DA ESTRELA DO SOM - SOFREU UM ACIDENTE AUTOMOBILISTICO NO DIA 16 DE SETEMBRO DE 1996, causando a sua morte.

ANTÔNIO JOSE FOI CHAMADO “DJ THE NUMBER ONE”
O DJ DE TODOS OS TEMPO – COM SUA ESTRELA AGORA ESTA NO CEÚ, BRILHANDO PARA OS REGUEIRO AQUI NA TERRA – MARANHÃO – JAMAICA BRASILEIRA.
Documentário extraído do JORNAL – MASSA REGUEIRA. – VÍDEO CLIP – LEANDRO RAMOS.

SÃO LUIS


São Luis é uma cidade abençoada, de clima místico, manifestações populares, belos azulejos portugueses e muito sol iluminando o litoral. As suas belas praias com extensas faixas de areia oferecem paisagens deslumbrantes e uma preciosa culinária à beira-mar.
Desde o final da década de 70 quando o reggae invadiu o Maranhão através dos rádios sintonizados em ondas curtas (costume do povo local para poder ouvir os sons que vinham do Caribe) chegando até as radiolas (verdadeiros paredões em equipamentos de som que agitam as festas até hoje), esse ritmo é um fenômeno que não pára de crescer. Ainda que alguns artistas famosos como Gilberto Gil na época já tocasse um reggae aqui e outro ali nos shows, na verdade os fãs nem sabiam direito o que era aquilo,tanto que os primeiros discos de reggae que surgiram em São Luis só se encontravam nas lojas na seção de rock ou algum outro estilo, mas as festas de reggae no Maranhão já mostravam os sintomas da nova febre.
No Maranhão, o reggae se expandiu de tal forma e as famosas radiolas cresceram e se tornaram parte da cultura, totalmente enraizada no coração de São Luis. As radiolas oferecem a disposição da massa regueira toneladas em potências e auto falantes e milhares de watts de potência para uma inesquecível noite de reggae.
O que é mais fantástico em São Luis certamente são os salões de reggae. Uma cultura do gueto que aflorou com uma linguagem às vezes rude e às vezes extremamente sensual. A maneira como se dança, se veste, se comporta, como se elege um reggae e o transforma numa “pedra” ou “pedrada” (um reggae irresistível), tudo isso é um mistério meio sem explicação. A magia das festas nos povoados e sítios do interior, debaixo de mangueiras e barracões precários de barro e madeira, a rivalidade dos clubes de reggae e das radiolas, tudo isso é um filme que ainda está bem vivo. Se acredita que o maior acervo de reggae raiz do mundo hoje se encontre no Maranhão, graças à persistência dos Djs, donos de clubes de reggae e de radiolas que iam buscar discos na Jamaica, Inglaterra ou aonde tivesse, isso por anos a fio....
Cantores jamaicanos ´´roots´´ como Eric Donaldson,Stanley Beckford,Honey Boy,Jimmy London, Ken Fyfe, Owen Gray, Joe Higgs são muito escutados e endeuzados na cidade,que também realiza o famoso festival de reggae ´´Maranhão Roots Reggae Festival´´,sempre com presença de muitas feras do reggae jamaicano,além das bandas brasileiras..
São Luis ainda revelou bandas nacionais como a Tribo de Jah,sem dúvida alguma uma das mais expressivas bandas de reggae raiz brasileiras,e ainda outras excelentes bandas do reggae como Mystical Roots e Mano Bantu (antes Nego Banto)..

BURNING SPEAR

BURNING SPEAR, RESPEITE ESSE NOME, UMA DAS MAIORES FERAS DO REGGAE DA JAMAICA ESSE É O CARA MESMO

OWEN GRAY - SUGAR DUMPLING

ESSE É PARA RECORDAR DO VINIL, LEMBRA ?
BOB VAN, MEU CHEGADO, UM IRMÃO

Owen Grey - Greatest Hits - Pama Reggae

OWEN GRAY UMA DAS MAIORES ESTRELA DO REGGAE JAMAICANO

O QUE É RASTAFÁRI?

O rastafarianismo, também conhecido como movimento rastafári ou Rastafar-I (rastafarai) é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). Este termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrada no salmo 68:4 na versão da Bíblia do Rei James, e faz parte da trindade sagrada o messias prometido. O termo rastafári tem sua origem em Ras ("príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen, o nome de Hailê Selassiê antes de sua coroação[1].

O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros em meados dos anos 20, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassiê como o único monarca africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope.

Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de idéias religiosas e líderes messiânicos.

Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da maconha ou "erva", aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador jamaicano Marcus Garvey (também freqüentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural.

O movimento é algumas vezes chamado rastafarianismo, porém alguns rastas consideram este termo impróprio e ofensivo, já que "ismo" é uma classificação dada pelo sistema babilônico, o qual é combatido pelos rastas.[carece de fontes?]

O movimento rastafári se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob Marley. No ano 2.000 havia aproximadamente um milhão de seguidores do rastafarianismo pelo mundo,[carece de fontes?] algo difícil de ser comprovado devido à sua escolha de viver longe da civilização. Por volta de 10% dos jamaicanos se identificam com os rastafáris.[carece de fontes?] Muitos rastafáris são vegetarianos, ou comem apenas alguns tipos de carne, vivendo pelas leis alimentares do Levítico e do Deuteronômio no Velho Testamento.

O encorajamento de Marcus Garvey aos negros terem orgulho de si mesmos e de sua herança africana inspiraram Rastas a abraçar todas as coisas africanas. Eles eram ensinados que haviam sofrido lavagem cerebral para negar todas as coisas negras e da África, um exemplo é o porque que não te ensinam sobre a antiga nação etíope, que derrotou os italianos duas vezes e foi a única nação livre na África desde sempre. Eles mudaram sua própria imagem que era a que os brancos faziam deles, como primitivos e saídos das selvas para um desafiador movimento pela cultura africana que agora é considerada como roubada deles, quando foram retirados da África por navios negreiros. Estar próximo a natureza e da savana africana e seus leões, em espírito se não fisicamente, é primordial pelo conceito que eles tem da cultura africana. Viver próximo e fazer parte da natureza é visto como africano. Esta aproximação africana com a natureza é vista nos dreadlocks, ganja, e comida fresca, e em todos os aspectos da vida rasta. Eles desdenham a aproximação da sociedade moderna com o estilo de vida artificial e excessivamente objetivo, renegando a subjetividade a um papel sem qualquer importância.

Os rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma visão de fora, enquanto eles olham a vida de dentro, olhando para fora; e todo rasta tem de encontrar sua própria verdade.[carece de fontes?]

Outro importante identificador do seu afrocentrismo é a identificação com as cores verde, dourado, e vermelho, representantativas da bandeira da Etiópia. Elas são o símbolo do movimento rastafári, e da lealdade dos rastas a Hailê Selassiê, à Etiópia e a África acima de qualquer outra nação moderna onde eles possivelmente vivem. Estas cores são freqüentemente vistas em roupas e decorações; o vermelho representaria o sangue dos mártires, o verde representaria a vegetação da África enquanto o dourado representaria a riqueza e a prosperidade do continente africano.[carece de fontes?]

Muitos rastafáris aprendem a língua amárica, que eles consideram ser sua língua original, uma vez que esta é a língua de Hailê Selassiê, e para identificá-los como etíopes; porém na prática eles continuam a falar sua língua nativa, geralmente a versão do inglês conhecida como patois jamaicano. Há músicas de reggae escritas em amárico.[carece de fontes?]


Hailê Selassiê e a Bíblia

Uma opinião que une os rastafáris é que Ras (título amárico de nobreza que pode ser traduzido como "príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen que foi coroado como Hailê Selassiê I, Imperador da Etiópia em 2 de Novembro de 1930, é a encarnação do chamado Jah (Deus) na Terra, e o Messias Negro que irá liderar os povos de origem africana a uma terra prometida de emancipação e justiça divina. Porém algumas correntes rastafáris não acreditam nisso literalmente. Parte porque seus títulos, como Rei do Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da tribo de Judá, apesar de se encaixarem com aqueles mencionados no livro de Judá, também foram dados, de acordo com a tradição etíope, a todos os chamados imperadores salomônicos desde 980 a.C., mas Selassiê foi o único que recebeu, evidentemente, todos os títulos, incluindo os mais sagrados como Supremo Defensor da Fé e Poder da Santíssima Trindade. Hailê Selassiê era, de acordo com algumas tradições, o ducentésimo vigésimo quinto na linha de imperadores etíopes descendentes do bíblico Rei Salomão e a Rainha de Sabá. O salmo 87:4-6 é também intrepretado como a previsão da sua coroação.

De acordo com a historiografia etíope, no século X a.C., a dinastia salomônica da Etiópia foi iniciada com a ascensão ao poder de Menelik I, filho de Salomão e da Rainha de Sabá, que visitava Salomão em Israel. 1 Reis 10:13 diz: "E o Rei Salomão realizou todos os desejos da Rainha de Sabá, um destes sua própria generosidade Real. então ela voltou e foi para seu próprio país, ela e seus servos." Segundo a popular epopéia étíope Kebra Negast, rastas interpretam isto como o significado que ela concebeu seu filho, e disto eles concluem que as pessoas negras são as verdadeiras crianças de Israel, ou hebraicas. Hebreus negros tem vivido na Etiópia por séculos, sem conexão com o resto do mundo judaico; a existência deles deram credenciais e ímpeto para os primeiros Rastafaris, validando a crença de que a Etiópia é na verdade Sião, já que só lá que a Casa de Davi reinava soberana, sob um país cristão/judaico, além de possuir a Arca da Aliança.

Alguns rastafáris escolhem classificar sua religião como cristianismo ortodoxo etíope, cristianismo protestante, ou judaísmo. Entre estas, os laços para a Igreja etíope são os mais difundidos, embora isto seja uma controvérsia para muitos clérigos etíopes. Os rastafáris acreditam que as traduções comuns da Bíblia incorporam mudanças criadas pela estrutura da força branca racista. Alguns adoram a Kebra Negast, mas muitos destes rastas classificariam-se como etíopes ortodoxos na religião e rastafáris na ideologia. Alguns rastas prestam pouca atenção ao Kebra Negast, e muitos o consideram como estando pouco próximo da santidade da Bíblia.

Muitos rastafáris acreditam que Selassiê é de certa forma a volta de Jesus Cristo e que, assim, eles seriam verdadeiros israelitas. Alguns ainda acreditam que Jesus era Moisés, filho de José, enquanto Selassiê seria "Moisés, filho de David", e usam uma visão não-milenar do reinado de Cristo e uma visão pós-milenar para Selassiê. No coração do rastafári está a crença de ser o próprio rei ou príncipe (por isso eles se proclamam rastafári). Como cantou Ras Midas, "Quando eu vi meu pai com a picareta e minha mãe com a vassoura, eu soube que o rasta estava exilado" (Ras Midas, Rastaman in Exile, 1980). Os rastas dizem que eles foram escravizados, mas converteram isso ao seu próprio potencial divino, acreditando que, como Selassiê interrompeu esse ciclo, eles também são dignos de serem reis e príncipes.

Rastas chamam Selassiê de Jah ou Jah Rastafari, e acreditam haver uma grande força nestes nomes. Eles autoproclamam-se rastafári para expressar a relação pessoal que cada rasta tem com Selassiê I. Rastas gostam de usar o número ordinal com o nome Hailê Selassiê I, com o número romano dinástico significando o primeiro deliberadamente pronunciado como a letra I - novamente como signicado da relação pessoal com Deus. Eles também o chamam de H.I.M., sigla em inglês para "Sua Majestade Imperial" (His Imperial Majesty). Isso tudo reflete unidade, tendo em consideração que muitas das expressões rastas começam com "I", como I-Ration e I and I.

Quando Hailê Selassiê I morreu em 1975, sua morte não foi aceita por alguns rastafáris que não podiam aceitar que o Deus encarnado poderia morrer. Muitos acreditam que a morte de Selassiê foi um engodo, e que ele voltaria para libertar seus seguidores. Os rastas atualmente consideram este parcial preenchimento de profecia encontrado no apocalíptico trecho de Esdras 2 7:28. Uma história anônima da fé rastafari aponta para Debre Damo, um dos três antigos Príncipes das Montanhas. Ele acredita que depois Derg ordenou sua execução, os leais da guarda imperial trabalhando como agentes duplos usaram hipotermia induzida para fazer Selassie aparecer morto. Ele e os remanescentes leais da Guarda Imperial foram contrabandeados para assegurar o significado da estrada de ferro subterrânea. Eles agora caem em êxtase em um quarto secreto debaixo do monastério até o dia do julgamento, no qual eles serão automaticamente reanimados e totalmente revelados (11:19-21), assim como a Arca que está na Etiópia irá surgir. Isto deve ocorrer apenas depois dos idosos libertarem o povo da Jamaica, pois Selassiê, em 1966, disse que a repatriação e revelação só ocorreriam após a Jamaica ser libertada pelos Rastafaris.


COSTUMES RASTAFÁRI
A DIETA RASTAFÁRI

Os rastafáris adotam 9 principios e o 2º principio é: "Coma apenas I-tal", um termo Rasta que significa puro, natural ou limpo. Uma série de leis de dieta e de higiene foram formuladas para acompanhar a doutrina religiosa Rastafari. Um verdadeiro Rasta não poderia ingerir álcool, tabaco, mas usa a Cannabis (maconha ou ganja) de forma ritual.

São basicamente vegetarianos, dando uso escasso a alguns alimentos de origem animal, ainda assim proibindo o uso de carnes suínas de qualquer forma, peixes de concha, peixes sem escamas, caracóis e outros.

A comida I-tal seria o que Jah ordenou que fosse: "tudo o que não tem barbatanas ou escamas, nas águas, será para vós abominação." "Melhor é a comida de ervas, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio." É comida que nunca tocou em químicos e é natural e não vem em latas. Quanto menos cozinhados, melhor, sem sais, preservativos ou condimentos, pois assim possui maior quantidade de vitaminas, proteínas e força vital. As bebidas são, preferentemente, herbais, como os chás. A bebida alcóolica, o leite ou café são vistos como pouco saudáveis






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