Radio Reggae - Portal Roots

sábado, 26 de janeiro de 2019

MUSEU DO REGGAE COMEMORA ANIVERSÁRIO E REÚNE PIONEIROS DO GÊNERO NO MARANHÃO

 Museu se tornou referência para o reggae no Brasil. (Foto: Gilson Teixeira)

Com mais de 50 mil visitantes em 2018, o Museu do Reggae do Maranhão festejou seu primeiro aniversário com uma semana inteira de vasta programação, que incluiu aulas de dança, exibição de filmes, rodas de conversa, oficinas gratuitas e muita música.

Dentre as atrações oferecidas aos amantes do ritmo jamaicano, na última quinta-feira (24), o encontro dos Magnatas do Reggae ganhou destaque ao reunir grandes lendas do gênero, entre músicos, produtores e DJs que fizeram história como pioneiros do reggae no estado.

Esse é o caso da radialista Cristina Griffiths, primeira mulher a comandar um programa de rádio no Maranhão voltado para a cultura reggae. Ela conta que sua trajetória na cena cultural não foi fácil pelo fato de ser “mulher, negra e trabalhar com reggae”, estilo musical inicialmente associado aos subúrbios e periferias. Griffiths relata que chegou a ser “proibida de colocar uma música de reggae” no início da carreira.

“Mas eu consegui. Eu fui à luta pelo que eu achava que era o meu ideal. Eu queria difundir o reggae. Hoje o reggae já tem espaço considerável no meio da sociedade”, avalia.

Para Cristina Griffiths, o Museu do Reggae “é um dos grandes points” da atualidade. “Aqui realmente a gente respira reggae. O Museu está sendo bem administrado pelo Ademar Danilo, que é um cara tarimbado e conhecedor profundo do reggae. Acho que tem muito futuro daqui pra frente e a gente só têm a esperar pelo melhor”, pontua a radialista.

Quem também marcou presença foi o baterista e vocalista George Gomes, ex-integrante da banda Legenda, hoje em carreira solo no projeto Radiola Viva do Reggae. O músico foi convidado para representar as bandas maranhenses. Ele acredita que o estilo musical já faz parte da identidade local e que o Museu tem papel fundamental para difundir informações sobre a música reggae.

“Eu acho que o Museu do Reggae só vem a contribuir ainda mais com a nossa cultura local, cultura reggae, e disseminar conhecimento para as pessoas que procuram o Museu no intuito de adquirir mais conhecimento dessa cultura que é riquíssima. Não é à toa que São Luís é chamada de Jamaica Brasileira”, frisou.

Impacto turístico e cultural


Cristina Griffiths foi a primeira mulher a comandar
 um programa sobre reggae no Maranhão. (Foto: Gilson Teixeira)
O diretor do Museu do Reggae, Ademar Danilo, comemora os números positivos que a casa conseguiu emplacar em seu primeiro ano de atividades.

“Em um ano nós chegamos a mais de 50 mil visitantes, desses, quase 18 mil turistas. O Museu do Reggae teve um impacto turístico e cultural muito positivo aqui na cidade. A gente espera continuar melhorando o Museu pra que a gente atraia mais e mais pessoas para o Maranhão”.

Para Ademar, o Museu “traduziu o reggae como elemento cultural do Maranhão”.

Sobre o Museu




Museu do Reggae já tem mais de 50 mil visitantes. (Foto: Gilson Teixeira)
Equipamento cultural construído pelo Governo do Maranhão e vinculado à Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), o Museu do Reggae do Maranhão é a primeira casa deste tipo fora da Jamaica.

Quando foi inaugurado, o museu foi destaque em reportagens produzidas pela britânica BBC News, pela emissora chinesa CGTN, por jornais jamaicanos e pela imprensa nacional.

No Museu o visitante pode ver como funciona um típico clube de reggae. Pode ainda ouvir playlists do reggae nacional e internacional, e também conhecer a história do gênero musical no Maranhão, no Brasil e no mundo por meio de uma linha do tempo.

O Museu do Reggae fica localizado na Rua da Estrela (Centro Histórico de São Luís) e fica aberto para visitação de terça a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos, das 9h às 13h.

Fonte : Agencia de noticias desenvolvimento  do maranhão

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O reggae é uma vibração em sintonia com o coração do regueiro!!!!!.